miércoles, 1 de diciembre de 2010

Un poema de Orlando Figueiredo

No principio
era a festa
o cálice sagrado
o cálice
do vinho
e da flor.

resta amúsica
na sala vazía.

não há cálice
não há rosas
nem abraços
apenas a poesía.

não há valsas
nem luzes
apenas a saudade
dos teus beijos.

não há fim
apenas
a pureza inicial
da tua mão
na minha mão.

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